segunda-feira, 17 de junho de 2013

Questão Discursiva

Questão Discursiva



Disciplina: Matemática
Turma: 9° ano do Ensino Fundamental
Tempo pedagógico previsto: 8 horas/aula
Tema da aula: Números racionais

Conteúdos
Representação de números racionais: Exatos e Dízimas Periódicas;
Operações com racionais – adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
Frações: equivalentes, relação entre fração e decimais, novos significados para fração;
Porcentagem.

Habilidades e competências
Competência de Área 1
Desenvolver o raciocínio quantitativo e o pensamento funcional, isto é, o pensamento em termos de relações e a variedade de suas representações, incluindo as simbólicas, as algébricas, as gráficas, as tabulares e as geométricas. Aplicar expressões analíticas para modelar e resolver problemas.

Tema 1
Números, operações, funções (racionais / potenciação, números reais, expressões algébricas, equações, gráficos cartesianos, equações do 2º grau, funções).

GRUPO I
Competências para observar
H01 Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
H02 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
H03 Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de “ordens” como décimos, centésimos e milésimos.

GRUPO II
Competências para realizar
H10  Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação – expoentes inteiros e radiciação).

GRUPO III
Competências para compreender
H15 Resolver problemas com números racionais que envolvam as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
H16 Resolver problemas que envolvam porcentagem.


DESCRITORES
D17 – Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno compreender a disposição dos números racionais, tanto positivos quanto negativos, na reta numerada.
Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, nas quais podem ser exploradas as representações fracionária e decimal dos números racionais.

D22 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno identificar uma fração p
Q como um quociente, com q ¹ 0, como parte do todo, ou seja, tomar p como parte de um objeto que está dividido em q pedaços, e como uma razão entre dois números: “p está para q. Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, de modo que o aluno reconheça essas diferentes formas.

D24 – Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal identificando a existência de “ordens” como décimos centésimos e milésimos.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno compor números decimais e saber interpretá-los. Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, nas quais o aluno possa compor um número, ou seja, saber que 5,43 = 5 + 0,4 + 0, 03, e ainda, saber identificar que 2 décimos é 0,2; 2 centésimos é 0, 02, que 0,54 décimos é 0, 054, etc.

D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
Esse descritor deve verificar a habilidade de o aluno realizar cálculos com
porcentagens. Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, bem como situações mais complexas envolvendo a compra e venda de produtos, a comparação de quantidades em problemas que requeiram a equivalência entre uma fração ordinária simples e uma porcentagem, ou entre uma porcentagem e uma representação decimal.


Estratégias
Utilização do soroban (Caderno do aluno 5ª série 6º ano volume 2)  para explorar a representação de um número decimal e facilitar a compreensão do valor posicional de cada algarismo;
Uso da linguagem mista (Caderno do aluno 5ª série 6º ano volume 2)  para dar significado a representação e as operações com números decimais;
Uso de malhas quadriculadas e de figuras;
Exploração, resolução e discussão de situações-problemas envolvendo os diferentes tipos de razão;
Identificar propriedades comuns entre objetos ou números;
Construir classes de equivalência;
Analise de dados;
Uso de calculadora.

Metodologia
As aulas serão desenvolvidas através de situações – problemas do cotidiano do aluno e, a partir das mesmas, serão ministradas aulas teóricas, explicativas, expositivas utilizando o conhecimento já adquirido e a construção de novos conhecimentos;
Apresentação de um slide falando da importância de estudar os números racionais;
Leitura de textos para introduzir os conceitos de alguns conteúdos. Textos retirados do próprio livro didático do  aluno, como também de outros livros que trazem informações sobre o assunto em estudo;
Propor algumas situações problemas do cotidiano em que os alunos utilizem números decimais para que os mesmos possam responder oralmente;
Discussão e/correção colaborativa das atividades (Feedback);

Recursos didáticos
Textos impressos, projetor de slides, notebook, vídeo software (jogos educacionais sobre os números racionais);




Avaliação
Neste processo os alunos serão avaliados, de forma contínua, quanto ao desempenho nas atividades, aos conteúdos desenvolvidos, as habilidades propostas a serem alcançadas, a metodologia utilizada e a aprendizagem dos alunos quanto à compreensão e construção dos conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim as habilidades e competências que conseguiram desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.
Será avaliada também a participação dos alunos durante a explanação do assunto proposto, nos exercícios resolvidos em sala de aula e extraclasse; nos trabalhos confeccionados para serem apresentados em sala de aula.

Conclusão
A partir do quadro das competências (observar, realizar e compreender) e habilidades (H01, H02, H03, H10, H15 e H16), detectou-se a necessidade e a importância de traçar um plano de aula a partir do conteúdo “Números racionais”, bem como o seu mapeamento de percurso, identificando os conteúdos e/ou temas envolvidos com o presente assunto.

De acordo com o PCN, o ensino da Matemática nos 8os e 9os anos, deve ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos em contextos sociais e matemáticos. Assim, acredito que esse plano de aula, bem como o seu mapeamento de percurso, é de grande valia para a construção e o aperfeiçoamento desse conteúdo, permitindo ao educando consolidá-lo e relacioná-lo com o seu cotidiano. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Imagens











Poesias de Matemática

O INÍCIO DE TUDO


Com uma simples vontade de expressar,
O homem começou a montar,
Juntava palito por palito,
Começava ele, a contar.
Ao seu redor necessidades,
A viver em sociedade, complexidades,
O ser que percebe o mundo,
E ao analisar de modo  profundo …
repara que além de tudo, o mundo …
É matemático, e a matemática… Explica tudo.
A o começar pelo zero, um número “original”,
Que expressa uma descoberta fenomenal…
Início, da sistematização matemática racional.
Logo vem o unitário…
O número um,
Com ele se constrói o imaginário.
Após o zero e o um…
Forma-se a família numérica.
Que  somando  mais um e…
Teremos o dois, que a ti vai ajudar.
Já que é somar!
Dois mais um vai representar… Três !
Que sua vida pode complicar.
Somando, montamos o quatro, o cinco e o seis
E prá continuar imaginando vem o sete, o oito, nove tudo de uma vez.
São dez algarismos
Que a ti vai maravilhar,
Com eles montamos números
Que sua mente então… não iria imaginar.
Essa família sapeca!
Coloca-te em “PETECAS”,
Que é fácil e difícil de calcular…
Daí vem à matemática a integrar.


PENSA NA FUNÇÃO



Inspiração do meu domínio,
Só Quero imaginar.
Analisando a imagem,
Podendo associar.

Prá que parar no eixo das abscissas,
Se meu reflexo é o eixo das ordenadas,
Pois são pontos específicos,
Porém as coordenadas.

Ao unir os pontos podem se formar,
Retas, parábolas  ou até o que você imaginar.

No ponto de encontro dos eixos
O zero vou compartilhar,
Para que apareça uma reta
E a função possa representar.

Quem foi que disse: que o vértice da parábola é para baixo,
Quem foi que imaginou que entre duas retas formam o encaixo,
E esse é por si a intersecção.

Vou lhe mostrar uma função… delas vários gráficos iremos tirar,
As funções inversas , batidas do coração pode representar.
Funções compostas,
Quanto mais complexas, vai estar.
Função quadrática ainda pode ser,
E as modulares  você vai reconhecer,
Isso prova que quem domina é você.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Livros paradidáticos para suporte









Sugestões para leitura

Livros que ajudem a integração de Literatura e Matemática:



* Livros de contagem e livros de números: possibilitam a exploração de idéias e conceitos matemáticos: Ex.: Aritmética da Emília (Monteiro Lobato,Brasilirense), De hora em hora(Ruth Rocha,Quinteto Editorial), Revolta dos números (Odett B. Mott, Edições Paulinas).

* Livros de histórias variadas: podem ser contos folclóricos, conto de fadas com o propósito de transmitir conceitos matemáticos direta ou indiretamente. Ex.: Fábulas (Monteiro Lobato, Brasiliense), As Centopéias e os seus sapatinhos ( Milton Camargo, Ática), As três partes (Edson Kozminski, Ática).

*Livros conceituais: exploram idéias matemáticas específicas, mas de forma diferente do que dos livros didáticos convencionais. Ex.: Polígonos, centopéias e outros bichos(Nilson Machado, Scipione), Na terra dos noves-fora (Renate Watanabe, Scipione), Minhas primeiras formas (Marisa Lukács, Maltese-Norma).

* Livros de charadas: podemos obter uma série de atividades que propiciam o desenvolvimento de habilidades de pensamentos tais como: previsão, checagem, levantamento de hipóteses, tentativa e erro, que são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem da matemática. Ex.: O que é, o que é?  Volume 1 e 2 (Ruth Rocha, Quinteto Editorial).




Charges


Algumas Charges da Matemática 













terça-feira, 11 de junho de 2013

Plano de aula

PLANO DE AULA: ENCONTRO PRESENCIAL




PLANO DE AULA

Disciplina: Matemática

Série: 6° ano/ 5ª série

Tema: Números Inteiros

Objetivo Geral:

*priorizar a competência leitora e escritora do educando, pois só por meio delas será possível concretizar o aprendizado de cada um, visto que, hoje, ler e escrever são competências fundamentais a qualquer disciplina ou profissão.
*comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita. 

Objetivo Específico:
*compreender o significado dos números negativos em situações concretas, bem como das operações com negativos.
*saber realizar de modo significativo às operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de números negativos.

Justificativa:
Oferecer ao aluno várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade, e a capacidade de resolver problemas, fazendo o uso das quatro operações.
O ensino desta disciplina pode potencializar essas capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a realidade.
Uma das finalidades do ensino de matemática indica, como objetivo ensino fundamental, levar o aluno a fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualificativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático, selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avalia-las criticamente.

Estratégias:
·         aulas expositivas e dialogadas;
·         atendimentos  e observações individuais e coletivas;
·         discussão de textos/artigos que resgatam a história da matemática;
·         utilização de material didático específico para determinadas aulas.

Recursos:
·         lousa e giz;
·         artigos;
·         material impresso/xerocado;
·         cartolina, cola e tesoura;
·         sala de informática/internet;
·         apostila;
·         projetos;
·         material dourado;
·         ábaco.
 livro paradidático: História de sinais 

  Avaliação:
Ela deve ser entendida como processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, dos limites e das dificuldades dos alunos, se houve ou não crescimento e envolvimento do aluno em todo o processo.
O importante é determinar os fatores do insucesso e reorientar as ações para sanar ou minimizar essas dificuldades apresentadas pelos alunos com atividades diversificadas.
Os processos de avaliação serão feitos da seguinte forma:
·         Acompanhamento das atividades no dia-a-dia dos alunos através da observação e registro.
·         Provas, testes e trabalhos escritos, para detectar avanços ou dificuldades em relação ao conteúdo desenvolvido.
·         Auto-avaliação, que servirá também como instrumento de auto conhecimento para o aluno.

Recuperação:
 Deverá ser:
·         Contínua com o intuito de mostrar ao aluno onde, como e porque ele cometeu o erro, comparando as respostas com a dos colegas através da correção na lousa e fazendo uma retomada do conteúdo, propondo atividades diferentes daquelas já executadas.

Observação: no critério avaliação é importante salientar que o processo de construção de conhecimento prevalece sobre o resultado final.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Experiências com Narrativa em Sala de Aula

Anne Karinne

Hoje 07.06.2013 senti realizada ao apresentar para a classe do 6º ano C uma nova estratégia de aula. Fizemos uma leitura embaixo de árvores, um local bem arborizado da escola Cícero Barbosa Lima Júnior onde ministro aulas de matemática, os alunos adoraram, interagiram muito bem. O texto chama-se O Diálogo do escritor Leon Eliachar.
O objetivo é interpretar o texto matematicamente, utilizando conceitos sobre: ordens e classes, leituras, decomposição do número antecessor e sucessor, ordem crescente e decrescente, bem como valor absoluto e relativo dos números que constam no texto.

























Alessandra Pierin


Olá pessoal, quero compartilhar com vocês a experiência que estou realizando com os alunos do 6º ano A, se baseia em uma leitura compartilhada do livro Aritmética da Emília de Monteiro Lobato. Dedico uma aula semanal para a leitura, o envolvimento dos alunos está me surpreendendo, demonstram curiosidade pois a linguagem é lúdica e explora diversos conteúdos básicos da matemática.









Vou relatar um projeto de leitura de textos envolvendo temas transversais, primordialmente os valores. O projeto visa resgatar a reflexão sobre a prática dos princípios humanos, é realizado pela Coordenadora Vera Lúcia de Mira Aidar, responsável pelo Ensino Fundamental da nossa escola.
         



Alberto Carlos Viana

Oi Anne, fiquei com inveja de você e também resolvi sair da sala de aula, levei os meus alunos Escola Esmeralda, a um Córrego que fica perto da escola para eles lerem, eles gostaram muito, além de leitura fizemos um passeio maravilhoso.
















ALESSANDRA MORIALE


Nas aulas dessa semana li um texto onde trabalhava com Potência.


O HOMEM QUE BOTOU UM OVO- conto popular

Pois agora eu vou contar uma história pra vocês verem como esse negócio de fofoca é perigoso. Era uma vez um homem, chamado Osvaldo, que queria provar que sua mulher era a maior fofoqueira do pedaço. Ele pegou um ovo na geladeira e colocou dentro de uma meia sem a mulher ver. Quando foram dormir ele arrumou um jeito de deixar o ovo bem pertinho dele. E no dia seguinte o homem se fez de espantado e falou pra mulher:
-Mas o que foi homem! Fale logo!
-Mas você tem que jurar...Tem que prometer que não vai contar nada pra ninguém!
-Conta! Eu juro que não falo nada pra ninguém! Desembuche homem! Você sabe que minha boca é um túmulo! Daqui não sai nada!
-Tá bom, Maria, eu vou contar: Eu pus um ovo!!
-O que? Um ovo? Mas como?
-Não sei, só sei que ta aqui.
-O Osvaldo falou isso e mostrou o ovo ainda quietinho. A mulher arregalou os olhos e o marido continuou:
-Mas você jurou que não vai contar pra ninguém, lembra? Olha lá Maria! Depois o povo pode até me botar apelido!
Dona Maria tranqüilizou o marido:
-Claro, Osvaldo! Não se preocupe!
E D. Maria não contou mesmo nada pra ninguém enquanto estava em casa.Pos foi ela sair de casa e encontrou a prima Margarida.Afobada a mulher do Osvaldo falou com a prima:
-Quanto tempo, Maria!
-Prima Margarida, eu tenho uma coisa para contar, mas não sei se conto, pois meu marido fez eu prometer que não contaria...
-Conta, boba! Nós somos primas. Não tem problema nenhum...
-Tudo bem, mas você promete que não conta pra ninguém?Se não o meu marido me mata...
-Conto não, prima! Diga logo.... vai....
-O Osvaldo, sabe?Ele colocou dois ovos hoje de manhã!!
-O quê???? Dois ovos????
-É sim, mas não conta pra ninguém ta!!!
-Claro, Prima! Então...inté!
As duas se despediram.E a prima Margarida realmente não contou nada para ninguém, pois não encontrou ninguém no seu caminho.Até que encontrou com a Comadre Florzinha...
-Comadre Florzinha!!
-Margarida!!
-Comadre, fiquei sabendo de uma coisa que minha prima me contou... que eu fiquei pasma.Mas não posso contar!
-Ó... minha amiga, conte sim.Não tem problema.Afinal, somos amigas!!
-Vou contar, mas não conte pra ninguém.Sabe o Osvaldo, marido da minha prima Maria, pois nessa manhã ele botou três ovos!!
-Foi. Mas não conte pra ninguém!
E a Comadre Florzinha contou para outro, que contou para mais outro, que passou para mais um...e antes de chegar 11 horas da manhã todo mundo só falava no famoso  ZÉ GALINHA que todo dia botava 12 dúzias de ovos!!
-Olha,Maria, eu quero te contar uma coisa, mas você tem que me prometer que não vai contar nada pra ninguém.
-Margarida, minha prima!
-Mas o que você ta me contando...Três ovos?

Adaptação de Augusto Pessôa

Depois da leitura respondemos a uma questão que dizia após 10 pessoas ouvirem o conto quantos ovos ele tinha botado.

Foi muito bom, eles responderam a outras questões e aprenderam.